O coração abriga a alma, a casa
abriga o corpo, a terra abriga a casa, a Via Láctea a terra, o infinito abriga
o espaço, o todo abriga o infinito, que está contido na semente que dá origem
ao coração, ao corpo, a casa, a terra, ao espaço... nesta espiral infinita a
vida em sua divindade se recria como a fênix.
Geograficamente, a casa nos situa
no espaço, através dela passamos a ter um endereço, uma localização. Os antigos
entendiam a construção de uma casa, como sendo um local que separa o espaço
profano do espaço sagrado.
Ao construirmos a casa
estamos delimitando um espaço que abrigue nosso corpo e etéricamente
delimitando um espaço mágico e sagrado, onde o encanto e a magia das relações
que temos com os objetos e com as pessoas que gostamos estarão preservadas de
energias que não condizem conosco, mas que estão presentes no espaço profano.
Este pensamento, ou estado de entendimento, é necessário para que possamos
usufruir melhor deste espaço que chamamos de casa, pois desta forma ela deixa de
ser uma casa e passa a ser um lar.
Um lar envolve as relações humanas e afetivas com os objetos que o compõem. Neste espaço colocamos nossa energia e nosso amor, e quando assim fazemos, estamos pedindo ao céu luz e proteção, e ao mesmo tempo agradecendo á terra, a dádiva que ela nos concede de poder usufruir deste local, em seu seio, que abriga o nosso corpo, e que em sentido mais sutil também guarda nossa alma, um pedaço de nossa história, de nossas memórias, do carinho, da ternura, e das emoções que envolvem as relações que desenvolvemos neste espaço, nos possibilitando o descanso e o refazimento. O lar harmonizado nos proporciona esta paz, esta tranqüilidade similar ao ventre materno, onde suprimos de tudo que precisamos e que é nosso primeiro lar na terra. Todo lar é também uma casa, mais nem toda casa é um lar.
Um lar envolve as relações humanas e afetivas com os objetos que o compõem. Neste espaço colocamos nossa energia e nosso amor, e quando assim fazemos, estamos pedindo ao céu luz e proteção, e ao mesmo tempo agradecendo á terra, a dádiva que ela nos concede de poder usufruir deste local, em seu seio, que abriga o nosso corpo, e que em sentido mais sutil também guarda nossa alma, um pedaço de nossa história, de nossas memórias, do carinho, da ternura, e das emoções que envolvem as relações que desenvolvemos neste espaço, nos possibilitando o descanso e o refazimento. O lar harmonizado nos proporciona esta paz, esta tranqüilidade similar ao ventre materno, onde suprimos de tudo que precisamos e que é nosso primeiro lar na terra. Todo lar é também uma casa, mais nem toda casa é um lar.
A casa se torna um lar quando é sacralizada,
ou seja elevada de espaço profano a espaço sagrado, e isto acontece quando a
preenchemos com amor que temos no peito, então ela torna – se divina, porque é
uma extensão você é divino pois traz o céu em seu coração. Não importa a casa
que habitamos, ela pode ser pequena e simples em termos materiais e ser um lar,
pode ser grande e farta em objetos finos e caros e não sê-lo, este poder é seu
das pessoas que habitam, independente de fatores materiais, é você quem pode
torná-la sagrada, bela e encantada como um templo onde a divindade é você.
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